Mas há ainda as flores, incansávelmente desabrochando
O sol persistente invadindo o escuro da noite
E a lua cheia de pretensão clareando o breu da floresta...
Há colos de sorrisos para o sofrimento
Há o cantar de uma criança para um grito de desespero...
Ainda há meiga menina com flores no cabelo
Há o calor dos girassóis para o frio do lírio da beira dos rios...
e para cada ser nascente ainda há festa!
Há estradas que nos levam à longe
Há plantas que nos comunicam, observantes
E há ainda novos horizontes
com novas cores surgindo a todo instante
crepúsculo hipnotizante, a aurora de um novo dia...
Há alegria e amor-sem-fim!
canções e danças e pássaros seguindo celebrando
Ainda há, dentro de mim e no ventre da natureza lembranças de fé no coração humano!
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